O paciente apresentou ausência de dente 11, além da perda de massa óssea vestibular.

Este facto, derivou do desgaste do osso alveolar, por sinal um problema que atinge a população com idade mais avançada. Porém, cada vez mais recorrente em pacientes mais jovens cujos hábitos diários, quer na alimentação, quer na higiene bucal, não são os ideais. Assim, desenvolvendo periodontites, por via da acumulação de bactérias nos tecidos da cavidade oral.  Em suma, esta doença afecta o conjunto de tecidos que inclui, sobretudo a gengiva, o osso e o ligamento periodontal, com a finalidade de manter a firmeza dos dentes no maxilar.

Perante a perda de massa óssea vestibular, a equipa encontrou um método para resolver o caso, através da colocação de implante (tipo IV) em carga imediata, bem como enxerto de tecido conjuntivo, no mesmo tempo cirúrgico. Durante a cirurgia foi colocada uma coroa provisória, posteriormente o dente natural.

Com o propósito de acompanhamento e conforto para o paciente fizemos o acompanhamento em períodos fixos: 1 semana, 1 mês, 3 meses, 1 ano e 2 anos. Assim, o procedimento teve uma resposta e aceitação excelente, pelo que passados 9 anos o paciente continua e mantém a dentição saudável.

Em suma, a estabilidade conferida pelo enxerto conjuntivo permitiu a execução do caso numa só fase cirúrgica, colocando o implante em carga.
Com efeito, destacamos o facto desta técnica converter o caso, igualmente, estável durante muitos anos.

Neste caso clínico, reportamos 9 anos volvidos, em que o paciente mantém a dentição saudável.

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